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Para a chefe da Divisão de Obras Raras da Biblioteca Nacional, Ana Virgínia Pinheiro, o bibliotecário precisa transformar “ideia em oportunidade”
Pragmática, a chefe da Divisão de Obras Raras da Fundação Biblioteca Nacional e professora da Unirio, Ana Virgínia Pinheiro, afirmou que o bibliotecário deve ser um exemplo, capaz de formar um profissional melhor do que ele. E citou qualidades que considera essenciais: autorrealização, autoestima elevada, visão, disposição para rever convicções, coragem para tomar decisões, positividade, foco, inovação, predisposição para o sucesso, aprendizagem continuada, organização e método focados em pessoas, paixão, respeito, ética e, acima de tudo, arrogância.
Segundo ela, o bibliotecário precisa transformar “ideia em oportunidade”, e estabelecer “uma relação estreita com o usuário”, o que, lembra, “esse profissional faz com facilidade”. Para Ana Virginia, o bibliotecário é um super-herói que salva vidas e indexa ideias. E disparou:
– O bibliotecário tem de parar de olhar para o próprio umbigo e comemorar a data com profissionais de outras áreas – defendeu, em alusão ao que fez o CRB-7 convidando uma conservadora e um designer gráfico para a mesa redonda “Bibliotecário necessário: alguns olhares”, que marcou a comemoração pelo Dia do Bibliotecário, nesta quinta-feira (10), na Fundação Casa de Rui Barbosa.
Ana Virgínia afirmou que o bibliotecário precisa avaliar quem é, se reavaliar e indagar se é o bibliotecário que a sociedade espera. Citando o renomado bibliófilo francês Gabriel Naudé, precursor da Biblioteconomia moderna, Ana Virgínia defendeu ainda a profissionalização do bibliotecário e seu posicionamento como “pesquisador que produz ciência”.
– É preciso compor com o pesquisador/usuário uma equipe de pesquisa, mas é o bibliotecário quem decidirá o limite para ajudá-lo – avaliou.
Fonte: http://www.crb7.org.br/