Biblioteca. Mediateca Araújo Porto Alegre. Museu Nacional de Belas Artes. Instituto Brasileiro de Museus.

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Histórico:

O nome da Biblioteca é uma homenagem que o Museu presta a Manuel de Araújo Porto Alegre (1806-1879), Barão de Santo Ângelo, pintor, arquiteto, cenógrafo, caricaturista, poeta, diplomata e pioneiro dos estudos de história e crítica de arte no Brasil. Discípulo de Debret foi também entre 1854 e 1857, Diretor da Academia Imperial de Belas Artes, além de ter sido, orador e secretário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

A Biblioteca foi criada juntamente com o Museu, originando-se de doação de professores da Escola Nacional de Belas Artes, diretores do próprio Museu e por compra. O primeiro livro registrado data de 29/04/1937.

É citada oficialmente pela primeira vez no Anuário do Museu Nacional de Belas Artes, n.1, 1938-39, onde se lê que, em dois anos de atividades, haviam sido adquiridos 354 volumes diversos, dentre os quais os 115 que pertenceram ao artista, professor e ex-diretor da ENBA, Rodolfo Amoedo, adquiridos à sua viúva D. Adelaide Amoedo, em dezembro de 1938. Há ainda notícia de assinaturas de revistas, dentre as quais se destaca “Mouseion”, voltada para as atividades museológicas e editada pelo Office Internationale dês Musées.

A Biblioteca está registrada junto ao CRB-7 sob o número 207, tem prestado valiosos serviços à comunidade estudantil e pesquisadores de arte. O nome da Biblioteca é uma homenagem que o Museu presta a Manuel de Araújo Porto Alegre (1806-1879), Barão de Santo Ângelo, pintor, arquiteto, cenógrafo, caricaturista, poeta, diplomata e pioneiro dos estudos de história e crítica de arte no Brasil. Discípulo de Debret, foi também, entre 1854 e 1857, diretor da Academia Imperial de Belas Artes, além de ter sido orador e secretário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Acervo:

A Biblioteca possui um valioso acervo especializado em artes plásticas e visuais do séc. XIX e XX, abrangendo também a área de museologia, arquitetura e história da arte. Além de reunir em seu acervo bibliográfico, obras raras e uma grande coleção de livros, obras de referências (dicionários, enciclopédias, bibliografias, guias), periódicos, catálogos de exposições nacionais e estrangeiros, possui também um arquivo biográfico de recortes de jornais e revistas (dossiê dos artistas) e clippings dos eventos do MNBA. Encontramos também material audiovisual (slides e vídeos) abordando temas de história da arte, e acervo de multimídia composto de CDs, CD-ROMs e DVDs sobre as diversas manifestações culturais.

No acervo de obras raras destacamos os seguintes títulos:  Winckelmann, J. Histoire de l’art chez les anciens – edição de 1766; Sampaio, João Zeferino Rangel de. O quadro da Batalha dos Guararapes. – edição de 1880; Barata, Frederico. Eliseu Visconti e seu tempo. – edição de 1924; Camões, Luis de. Os Lusíadas. – edição de 1912; Duque-Estrada, Luis Gonzaga. A arte brasileira; pintura e escultura. – edição de 1888; Figueiredo, Pedro Américo. Discursos do Dr. Pedro Américo de Figueiredo membro da constituinte e Deputado ao Congresso Nacional 1891 a 1892. – edição de 1892.     Também encontramos os catálogos da Academia Imperial de Belas Artes  e Escola Nacional de Belas Artes, além dos Salões Nacionais de Belas Artes e  Salões Nacionais de Arte Moderna. O acesso à essas preciosidades é restrito.

O acervo de coleções especiais abrange obras de importantes personalidades no contexto artístico e cultural do país. As obras foram doadas por bibliotecas particulares. São elas:

COLEÇÃO QUIRINO CAMPOFIORITO – Pintor, desenhista, gravador, crítico e historiador da arte, ilustrador, caricaturista, professor.  Destacamos a doação parcial da biblioteca particular Quirino Campofiorito em 1997 pelo filho Ítalo Campofiorito. No acervo encontramos obras sobre História da arte e biografias de diversos artistas.

COLEÇÃO PAULO HERKENHOFF – Um dos pioneiros do vídeo brasileiro na década de 70. Abandou a carreira de artista plástico e se tornou um dos mais destacados pesquisadores e curadores de arte brasileira. Foi curador da 23ª e 24ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, curador adjunto do Museu de Arte Moderna de Nova York, MoMa, e diretor do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
A sua biblioteca pessoal é formada por obras sobre Museologia, História da Arte, biografias de personalidades artísticas, entre outras. No Dia Internacional de Museus, o Diretor Paulo Herkenhoff, fez uma doação significativa de 400 livros a maioria versando sobre museologia para a biblioteca do MNBA. Em seu discurso na Sala Aloísio Magalhães, o diretor disse desejar que o seu gesto simbólico estimule outras doações. Cada publicação recebeu um carimbo contendo o ex-libris do doador.

ARQUIVO HISTÓRICO

A coleção de documentos que compõe o Arquivo Histórico do MNBA teve origem quando da criação do Museu em 1937. Foi incorporado ao Museu um segmento importante da documentação histórica da Escola Nacional de Belas Artes, e, por extensão de documentos da Academia Imperial de Belas Artes.

Esta coleção foi criada formalmente em 1985. Neste período encontrava-se em processo de organização (levantamento e identificação) dos documentos pela arquivista Sra. Carmela Rapucci. Na época foi acrescentada a documentação técnica do MNBA por decisão da arquivista, já que não era de uso corrente.

É constituído de26 metroslineares de documentação textual e aproximadamente 15.000 (quinze mil) fotografias históricas da 1ª metade do século XIX até a 2ª metade do século XX. Registra a história da Academia Imperial de Belas Artes, Escola Nacional de Belas Artes e do Museu Nacional de Belas Artes, através de documentação oficial das instituições, realização dos Salões no Império e República, artistas-bolsistas na Europa, as Exposições Gerais de Belas Artes, de vários artistas, documentação sobre obras de arte, eventos e demais atos administrativos, além do material, as exposições temporárias realizadas no MNBA entre1940 a2003. Faz parte também desse acervo conteúdo documental o acervo pessoal de vários artistas, principalmente do século XIX.

O Arquivo Histórico está sob a guarda da Biblioteca do MNBA desde junho de 1995 e é inesgotável fonte de estudos para pesquisadores, historiadores e museólogos.  O MNBA recebe investigadores de universidades de todo o Brasil e alguns do estrangeiro.

Público:
A Biblioteca atende o público em geral, sobretudo, profissionais dos ramos artístico-culturais, em especial, pesquisadores, historiadores da arte, produtores culturais, artistas plásticos, estudantes e guias turísticos.

Serviços ao público:
Além da consulta ao acervo, a Biblioteca oferece levantamento de informação bibliográfica, dispõe de uma equipe de profissionais para atender e orientar nas pesquisas, além de dar apoio aos técnicos do Museu e funcionários do IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus) e IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em busca de documentação que subsidie o desenvolvimento de suas atividades dentro da instituição; orientação aos usuários nas pesquisas e na utilização do acervo, visitas guiadas com agendamento prévio, boletim das novas aquisições mensais e serviço de empréstimo entre bibliotecas.

Horário de atendimento:
Segunda a sexta-feira, das 10 às 17:30h.